PONTO TURÍSTICO HISTÓRICO PEDRA DO REINO NA DIVISA DE PERNAMBUCO E PARAÍBA

Um momento Histórico para Libórrio Lacerda, aonde nasceu sua família Paterna na Serra do Catolé, conhecida por Serra do Coco no Município de São José do Belmonte PE.
 Ter o nome lembrado das suas origens com o nome PEDRA DO REINO,localizado no Sítio Serra do Coco aonde nasceu sua família Paterna.   Com destaque em obras estruturantes  no TEATRO PEDRO DO REINO LOCALIZADO NO  CENTRO DE CONVENÇÕES DE JOÃO PESSOA NA PARAÍBA, UM DOS MAIORES TEATROS DO BRASIL,O NOME PEDRA DO REINO ESTÁ LEMBRADO EM VARIAS OBRAS DA CAPITAL PARAIBANA. ESTABELECENDO UM MOMENTO HISTÓRICO PARA OS PARAIBANOS ILUSTRES LIBÓRIO LACERDA E ARIANO SUASSUNA.

 No município de São José do Belmonte, no Sertão Pernambucano, a 474 quilômetros do Recife, acontece desde 1993,  sempre no último final de semana do mês de maio, a tradicional Cavalgada à Pedra do Reino. Centenas de pessoas seguem em procissão a cavalo do centro da cidade, onde ocorre a benção até o a Serra do Caloté, onde fica o espaço Ilumiara Pedra do Reino, na área rural, que foi idealizado pelo escritor Ariano Suassuna, quando era secretário de cultura do estado de Pernambuco, entre os anos de 1994 e 1998.





As escultura possuem influência na arte de Aleijadinho. Foto: Chico Andrade/SeturPE

O lugar ficou bastante conhecido por protagonizar o desfecho do reino encantado de 1838. Tratava-se de um Arraial no entorno da pedra que acreditava na volta do Rei Sebastião (sebastianismo) e movido por esta crença chegou a realizar vários sacrifícios na pedra, muitos até com pessoas. Morreram mais de 50 crentes.A cavalgada na cidade surgiu para relembrar o fim da vida e apagar este triste passado da história dos belmontenses.

Os totens são distribuídos em círculos. Foto: Chico Andrade/SeturPE

O Ilumiara Pedra do Reino conta com vários totens em torno das duas pedras gigantes que medem respectivamente 30 e 33 metros de altura. Existem 16 esculturas de personagens do episódio sebastianista, do romance de Suassuna e de santos. Elas estão dispostas em círculos e retratam a parte sagrada e profana. O espaço é palco das festividades da cavalgada. Um lindo espetáculo com direito a trilha épica e disparos de bacamarteiros. Ela ocorre sempre no último sábado. 

Representação da cavalhada. Foto: Chico Andrade/SeturPE

Mas antes, no penúltimo final de semana, a cidade vivencia a cavalhada. Ela faz a representação da guerra entre os cristão e os mouros. Os cavaleiros saem do Pátio de São José, representando o encarnado (mouros) e o azul (cristãos). O rei e a rainha também conduzem o percurso, saindo da Igreja até a prefeitura. Em uma área ampla, são afixados arcos e a missão dos cavaleiros é atingi-lo em alta velocidade. O torneio possui três fases, como explica o escritor Ernando Alves de Carvalho. “São seis cavaleiros de um lado e de outro. Quem consegue atingir é o vencedor do torneio. Existem três modalidades que são a lança longa, lança curta e jogada de lança em direção ao arco”, explica. 

Representação da Cavalhada. Foto: Chico Andrade/SeturPE

A historiadora Débora Cavalcanti, do Castelo Armorial, conta que a fortaleza representa a identidade do povo belmontense. “A Pedra do Reino é enaltecida por todos os habitantes da cidade. O símbolo dela está presente até na bandeira do município. Trata-se de um elemento armorial”, elucida.  No romance “A Pedra do Reino e o príncipe do vai-e-volta”, lançada no ano de 1971, Ariano mostrou e vaqueirama, o trato com o cavalo, com o gado e as várias formas do homem enfrentar a caatinga. O escritor se empenhou bastante em ressignificar a visão das pessoas acerca do lugar. Sua obra enalteceu o povo sertanejo nordestino e ajudou a melhorar a autoestima dos moradores do município. O Ilumiara Pedra do Reino é um exemplo desse esforço. 

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